A energia do Sol
A distância do Sol à Terra é igual a uma unidade astronômica (1 UA), que corresponde a 1,499.108 km, tal distância foi determinada em 1673.
Conhecendo a distância do Sol, foi possível determinar a sua luminosidade, que é a potência que ele produz. Cada metro quadrado na Terra recebe do Sol uma potência de 1400 watts, ou seja, 1400 joules por segundo, que corresponde à potência de 14 lâmpadas de 100 watts. Por essa potência recebida na Terra, determina-se a luminosidade do Sol em 4.1026 watts, ou 4.1033 ergs/s.
Essa quantidade de energia corresponde à queima de 2.1020 galões de gasolina por minuto, mais de 10 milhões de vezes a produção anual de petróleo na Terra.
Essa quantidade de energia não poderia ser gerada por combustão, segundo afirmação dos astrônomos, desde o século XIX. Se fosse essa a fonte de energia, o Sol se manteria brilhando por apenas 10 mil anos. A energia gravitacional, fonte de energia proposta pelo físico alemão Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz (1821-1894) em 1854 não foi uma explicação eficiente, pois a energia gravitacional poderia suprir a luminosidade do Sol por apenas 20 milhões de anos, e evidências geológicas indicam que o Sol tem uma idade de bilhões de anos.
A fonte hoje aceita para a energia do Sol foi proposta por Hans Albrecht Bethe, em 1937. Tal fonte seriam as reações termonucleares, onde quatro prótons são fundidos em um núcleo de hélio, com liberação de grande quantidade de energia.
A composição do Sol é 92,1% hidrogênio, 7,8% hélio, 0,061% oxigênio, 0,039% carbono e 0,0084% nitrogênio.
Com esta composição, o Sol tem hidrogênio suficiente para alimentar essas reações por bilhões de anos. À medida que diminui a quantidade de hidrogênio, aumenta a de hélio no núcleo.
Veja alguns dados quantitativos da nossa estrela - o Sol.
Massa = 1,989 x 1030 kg
Raio = 696 000 km
Densidade média = 1409 kg m-3
Densidade central = 160 000 kg m-3
Distância = 1 UA = 1,499 x108 km
Luminosidade = 3,83 x 1033 ergs/s
Temperatura efetiva = 5785 K
Temperatura central = 1,0 x 107 K