A FÍSICA NAS EMBARCAÇÕES


Angelisa Benetti Clebsch

Submarinos

(www.mar.mil.br)

São navios hermeticamente fechados que podem navegar submersos. Possuem grandes comportas nos lados dos casos que podem ser enchidos de água ou de ar.

Como o volume de água deslocado pelo submarino é sempre o mesmo, o empuxo é o mesmo.

A subida e a descida do submarino é feita através do controle de seu peso. Colocando água nas comportas, o seu peso aumenta e ele desce. Quando é retirado água das comportas, seu peso diminui e o submarino sobe.

Submarinos de uso militar:

São feitos para que as pessoas permaneçam dentro deles por longos períodos, no entanto são pequenos.

A explicação é que se fossem espaçosos, teriam uma densidade muito baixa e ocupariam um volume muito grande. E para que a massa total do submarino fosse igual a da água que desloca teriam que ser usadas grossas paredes de aço, já que a densidade do ar (abundante pelo fato de o submarino ter comportas) é muito pequena, o que torna seu peso desprezível quando comparado com o restante do submarino e da água deslocada.

Para termos uma idéia de ordem de grandeza, cada 8 m3 de espaço disponível para os tripulantes do submarino deve ser compensado com 1 m3 de aço.

Isso porque a densidade do aço é de 8000 kg/m3 e a densidade do ar é de aproximadamente 1 kg/m3.

Você já pensou por que o submarino tem forma aproximadamente cilíndrica?

É porque uma estrutura tubular é rígida, ou seja, não deforma.

Para verificar a veracidade da informação, faça o seguinte teste:

Faça um tubo com uma folha de papel tamanho ofício, coloque-a sobre uma superfície lisa, posicione-a verticalmente e tente sustentar um objeto não muito pesado. Pode ser uma calculadora. Repita o procedimento, fazendo com a folha um paralelepípedo e observe que ela deforma, não sustentando a calculadora.



Um experimento simples para verificar o funcionamento do submarino consiste na construção de um ludião.

O ludião também é chamado "diabrete de Descartes". Foi inventado pelo filósofo francês René Descartes no século XVII.


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