Na natureza, a água está continuamente sofrendo mudanças de fase. A esse processo
se dá o nome de ciclo da água.
A água líquida dos rios, lagos e mares, além da que provém da transpiração das plantas,
evapora-se continuamente sob a ação do Sol. Os vapores formados sobem na atmosfera e condensam-se nas camadas
superiores, que são mais frias. As gotículas de água resultantes ficam em suspensão no ar, originando as nuvens.
Em certas condições, essa água líquida se precipita na forma de chuva, completando então o ciclo.
Entretanto, pode haver variações nesse ciclo. Por exemplo, em algumas situações, o vapor de água existente no ar pode se condensar sem forma
nuvem. Há regiões em que essa condensação, quando cai a temperatura, forma o nevoeiro ou a neblina, (figura 2)
que, como as nuvens, é constituído por gotículas de água em suspensão no ar. É comum também a formação do orvalho, (figura 1) em
que os vapores de água se condensam na superfície dos vegetais que estão em temperaturas mais baixas.
Figura 1 - Orvalho
Figura 2 - Neblina
Quando a temperatura cai muito, o estado sólido da água pode fazer parte do cilco. A chuva de pedra ou
granizo é constituída por pedaços de gelo provenientes de nuvens onde houve solidificação das gotículas de água,
em razão da temperatura extremamente baixa. A neve (figura 4) é um "nevoeiro sólido", com a formação da água sólida cristalizada
no sistema hexagonal, originando flocos. Quando o orvalho se solidifica, devido ao grande abaixamento de temperatura, tem origem a geada (figura 3).